O expresso do talvez
passa mais uma vez
pelo seu portão
Aquele que não da certeza,
que esconde a beleza,
que fica entre o sim e o não
Mas dessa vez passa veloz
Sem tempo de ouvir sua voz
Sem tempo pra sermão
Com a consciência tranquila,
mais um gole de tequila,
segue o expresso
Passando pelas ruas e vielas,
fazendo barulho pelas janelas
Sem porque, sem nexo
Deixa dúvidas nas mentes
e pra quem sente, no coração
O expresso do talvez
é o mesmo que o da saudade
ou talvez não seja não.
Daniel
quarta-feira, 16 de junho de 2010
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